quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira

O projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) foi aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos da Câmara dos Deputados.
O projeto de lei que cria a segunda universidade federal no Ceará foi aprovado, por consenso, na Comissão de Trabalho, Administração e Serviços Públicos da Câmara dos Deputados. A Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) terá sede no município de Redenção, no Maciço de Baturité, a 58 quilômetros de Fortaleza. A cidade, que completa este ano 140 anos de fundação, foi a primeira a libertar os escravos no Ceará. Segundo Eudes Xavier (Relator do Projeto), o projeto de iniciativa do Poder Executivo agora irá para votação na Comissão de Educação e depois para a Comissão de Constituição e Justiça. Em seu parecer, o deputado cearense destacou a importância dessa segunda universidade federal cearense para que haja maior integração entre os países de língua portuguesa. Isso tanto na educação como na cultura. "Ao criar a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira, o Brasil sai na frente para aprofundar as relações com os demais países de Língua Portuguesa, especialmente os que estão situados na África. A Universidade Federal do Ceará (UFC) é tutora do projeto e vai acompanhar a implantação e funcionamento da Unilab". O projeto de lei que cria a universidade (Projeto de Lei nº 3.891, de 2008) define que a instituição federal de ensino superior terá um idioma comum, a língua portuguesa, os cursos vão ser ministrados parte presencial e parte à distância. O primeiro concurso vestibular está previsto, segundo o ministro da Educação Fernando Haddad, para o primeiro semestre de 2010. A nova instituição de ensino superior federal irá levar em conta os cursos pelos quais os países africanos têm maior interesse, como as licenciaturas em ciências da saúde, física, biologia e as áreas de tecnologia, engenharia, administração e agronomia. Integram a CPLP oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

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